Centenas, ou mesmo milhares, de crianças aprendem ou já aprenderam música na região de Pegões devido à iniciativa de uma empresária. É uma iniciativa de mérito, invulgar mesmo em zonas semelhantes, com a nossa matriz social e cultural.
A nossa candidatura pretende promover o mérito, os empreendedores e os empresários. Não nos pretendemos substituir ao indivíduo, à iniciativa de cada um ou de uma colectividade. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar o empreendedorismo.
Compete-nos ou solicitar a quem de direito ou apoiar que não tem acesso, no caso concreto à escola de música, por dificuldades económicas ou de transporte. Isso é a nossa função. Contribuir para corrigir as assimetrias sociais. E aqui abre-se a porta para uma profunda reflexão entre todos e começa a nascer o conceito de comunidade.
Sabemos que o erro tem origem no nosso comportamento colectivo, de todos, depois passa pela Assembleia da República, que persiste em não aprovar medidas de fundo sobre a matéria. E, para sermos claros, é simples.
Podemos propor um conjunto de subsídios às famílias mais carenciadas para terem acesso à escola de música, se for esse o seu desejo. No entanto, temos de ser corajosos. Os apoios públicos devem ser só para quem tem necessidade, o mesmo é dizer que a prova que vulgarmente é pedida, a do IRS, deve ser bem aquilatada.
Os países mais evoluídos e mesmo outros com algumas carências, desenvolveram o conceito de comunidade, do bem público, da estima e respeito pelo que é de todos. E os impostos são de todos. Nascem do esforço de todos. E devem ser bem usados para apoiar quem realmente necessita. O dinheiro, o mesmo é dizer a riqueza de um povo, é sempre um bem escasso e o seu uso parcimonioso a favor de uma comunidade deve ser rigoroso.
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