quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Escola de Música


Centenas, ou mesmo milhares, de crianças aprendem ou já aprenderam música na região de Pegões devido à iniciativa de uma empresária. É uma iniciativa de mérito, invulgar mesmo em zonas semelhantes, com a nossa matriz social e cultural.

A nossa candidatura pretende promover o mérito, os empreendedores e os empresários. Não nos pretendemos substituir ao indivíduo, à iniciativa de cada um ou de uma colectividade. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar o empreendedorismo.

Compete-nos ou solicitar a quem de direito ou apoiar que não tem acesso, no caso concreto à escola de música, por dificuldades económicas ou de transporte. Isso é a nossa função. Contribuir para corrigir as assimetrias sociais. E aqui abre-se a porta para uma profunda reflexão entre todos e começa a nascer o conceito de comunidade.

Sabemos que o erro tem origem no nosso comportamento colectivo, de todos, depois passa pela Assembleia da República, que persiste em não aprovar medidas de fundo sobre a matéria. E, para sermos claros, é simples.

Podemos propor um conjunto de subsídios às famílias mais carenciadas para terem acesso à escola de música, se for esse o seu desejo. No entanto, temos de ser corajosos. Os apoios públicos devem ser só para quem tem necessidade, o mesmo é dizer que a prova que vulgarmente é pedida, a do IRS, deve ser bem aquilatada.

Os países mais evoluídos e mesmo outros com algumas carências, desenvolveram o conceito de comunidade, do bem público, da estima e respeito pelo que é de todos. E os impostos são de todos. Nascem do esforço de todos. E devem ser bem usados para apoiar quem realmente necessita. O dinheiro, o mesmo é dizer a riqueza de um povo, é sempre um bem escasso e o seu uso parcimonioso a favor de uma comunidade deve ser rigoroso.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

O Relatório


Cá chegou também à caixa do correio, mesmo em cima da campanha eleitoral, como convém, um relatório ilustrado da Junta de Freguesia, onde se enunciam as actividades desenvolvidas.


Ao ler com atenção este relatório, deparo-me com uma série de interrogações. Se o relatório é da autoria da Junta de Freguesia, da Câmara Municipal, do Governo ou das três entidades. Seria interessante que cada actividade enunciada fosse acompanhada do respectivo orçamento e de quem foi a responsabilidade da sua execução.


Ao assumir, por exemplo, a responsabilidade de colocar num relatório de actividades, com o respectivo custo, uma estação de tratamento de águas residuais, um leitor incauto pensará que esse orçamento saiu da Junta de Freguesia, que para o caso até estará dotada de uma estrutura técnica que permite a planificação do trabalho e a fiscalização da obra.


A Junta pode até (e certamente que o efectuou) ter solicitado uma ETAR. Mas reivindicar para si o quinhão da sua responsabilidade política com o respectivo orçamento é quase uma usurpação de poderes, pois o dono da obra é a Simarsul, onde os accionistas são as autarquias (C. Municipais) e o Governo e onde a Junta apenas, eventualmente, dirá a sua opinião. E deve referir que o catalisador político da obra, para além dos fundos comunitários, foi um conflito entre um privado e a autarquia, que motivou mesmo uma acção inspectiva do IGAT.


Noutro plano, nas entidades apoiadas pela Junta de Freguesia não se encontra mencionado o valor do respectivo apoio e porque foram as mesmas subsidiadas. É que salta a olhos vistos a ausência de entidades que não foram apoiadas, apesar do relevante trabalho que prestam também na freguesia.


Para ser claro, refiro-me à Santa Casa de Misericórdia de Canha. Era, pois, relevante que os números fossem sempre publicados: quanto receberam, e porque receberam apoios públicos. Dar por exemplo 100 euros é muito diferente de dar 6000 euros, e devem existir razões objectivas para isso.


Em suma um relatório até pode ser muito colorido, com fotos repetidas, tiradas de ângulos diferentes, mas deve dar ao leitor a informação que lhe é devida. É o mínimo que se exige.

O Crítico


Um cidadão residente em Pegões resolveu entrar no mundo da blogosfera através de um blogue que dedica à freguesia: o Pegões blog.

Elegeu o anonimato, ainda que este seja sempre muito relativo, porque é sempre possível saber o computador, ou melhor a ligação, de onde edita os seus textos. Editou dois textos curiosos. Considero que são certeiros. A análise à festa anual tem merecido alguns comentários, mas é justo mencionar que esta deu um grande salto quando comparada com anos anteriores.

Existem comentários, alguns inflamados, de alguns visitantes da nossa candidatura. Os seus textos diagnosticam uma realidade. As potencialidades e também as lacunas. Como creio que o blogue não irá terminar, chegará a altura de os seus textos - muito bem redigidos, diga-se - apontarem para as soluções.

Espero que o cidadão, ou cidadã, que elege o anonimato para não ser vítima de mau olhado continue a sua tarefa de comunicar. E não se deixe intimidar nem impressionar pelos comentários.
A nossa candidatura identifica as potencialidades, as lacunas e aponta as soluções. Ou seja, o caminho, ou os caminhos. Somos tudo menos cidadãos anónimos. Recebemos, é certo, comentários de anónimos. Espero que o blogue sobre Pegões também nos critique e nos elogie. E que aponte os caminhos a trilhar. Temos de vencer muitos desafios.

Estamos, é certo, melhor que Foros do Trapo, pela particularidade de estarmos mais próximos de Vendas Novas. Ou seja, esta proximidade aumenta as nossas oportunidades. Foros do Trapo estão mais próximos do Montijo, mas isso pouco ou nada lhes serve.

A nossa candidatura tem esta particularidade. Olhos nos olhos dizemos-lhe que temos condições para gerir melhor a freguesia, mas não nos esquecemos da região onde estamos inseridos. E se pensarmos assim, isto, um dia, talvez esteja próximo, poderá ser muito diferente.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Estrada Rural

Existem estradas armadilhadas sem fim que nos conduzem a um precipício. Outras são circulares e relembram-nos as conversas enroladas. Existem também as estradas com fim anunciado. Porém, a maioria das estradas são caminhos que nos conduzem sempre a Roma. Um sociólogo inglês fez uma tese curiosa sobre uma aldeia de Monchique e deu ao seu livro, um nome engraçado, que denominou uma estrada para o alto.

A parte da estrada entre São João das Craveiras e Piçarras que pertence ao Município do Montijo é totalmente, ou em grande parte, em terra batida. Nem o facto de haver uma rua denominada cidade do Montijo (eu gostava de saber se na cidade do Montijo existe uma Rua São João das Craveiras) sensibiliza os políticos da cidade do Montijo, entenda-se os socialistas do Montijo, a melhorar esta via.

Na parte referente a Vendas Novas, a estrada das Piçarras estende-se com bom piso até ao nosso concelho. Creio que foi um acto de grande elegância da parte do município de Vendas Novas e que deveria ser correspondido pelo município do Montijo.

Indagado através de uma pergunta parlamentar, sobre o porquê de não compor a nossa parte da estrada, eis que a autarquia responde que não alcatroa estradas rurais. É essa a visão que os socialistas do Montijo têm de nós. Montijo olha para o rio, para a frente ribeirinha, mantendo-se de costas voltadas para a zona Este do concelho e para Vendas Novas.


sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O Lote


Hoje de manhã fui adquirir o meu jornal habitual. Como o suplemento cultural que o acompanha não estava encastrado, troquei-o pelo jornal mais jovem. De facto, este jornal e o suplemento cultural são duas letras diferentes do alfabeto.

Perto dos jornais, um "jornal" regional fazia o seu comunicado Nº 1. Eu diria que esta peça jornalística é inédita. O proprietário do jornal, o seu director, o autor da notícia é o dono do lote.

Os tribunais um dia irão decidir, assim o creio. De quem afinal é o lote. Mas existem alguns dados curiosos neste folhetim de Outono. O lote oferecido e o lote urbanizado. Quem ofereceu o lote exigiu outro lote urbanizado.

Eu confesso que gosto de dar. De oferecer. Creio que isso é comum aos portugueses. Damos o tempo por causas de todos, nas colectividades... Damos o que nos sobra e ainda há quem ofereça o que lhe faz falta. E recordo-me de uma parábola da Bíblia, quando Jesus chama a atenção dos seus discípulos para uma mulher que oferece quase tudo o que tem, ainda que seja escasso.

E esta novela enrolada do lote, que até já motivou comentários inflamados neste blogue de portas abertas, imaginando-se que a nossa candidatura seria a pena oculta que escreveria os textos, nasce mal. Quem aceita uma oferenda, neste caso um lote de terreno, deveria aceitá-lo sem grandes contrapartidas, excepto que o mesmo se destinava exclusivamente a fins públicos, ou seja a causas de todos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vendas Novas

A cidade de Vendas Novas está aqui ao nosso lado. É lá que muitos vizinhos trabalham. Outros efectuam as suas compras. É a feira ou mercado mensal que os vizinhos frequentam. Há quem lá tenha as suas empresas. Muitos jovens estudam em Vendas Novas e frequentam muitos equipamentos públicos.

Vendas Novas está aqui à mão de semear. É prático ir até lá, seja através de transporte público ou individual.

Sendo assim porque é que não existe uma cooperação entre os dois municípios? A quem interessa a cooperação? Às pessoas, mas acima de tudo às populações a quem falta o acesso às oportunidades.

Assim, de costas voltadas, ou seja, com o Montijo só a olhar para a frente ribeirinha como se isso fosse o ex-libris de uma vasto concelho, é que não pode ser.

Propomos a cooperação entre municípios como estratégia para aumentar as nossas oportunidades. E é isso que está em causa, aumentar as nossas oportunidades.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Uma página na Net

Todos o sentimos. O Montijo não está próximo. Para alguns está mesmo longe. A capital do nosso concelho não é central. Não está à mão de semear. E depois temos este hábito de sacudir a água do capote.

Existem falhas, contudo, que não são da capital longínqua. São nossas. Qual será a razão para que a nossa Junta de Freguesia não tenha uma página electrónica? Nesse local poderemos consultar as iniciativas da freguesia, os documentos, podem estar alojadas empresas que aqui estão sedeadas, um portal de oferta e necessidade de emprego. Tem ainda a vantagem de estar aberto 24 horas e 365 dias por ano.

Nenhuma região se promove sem disponibilidade de informação, sem a partilhar. A rede mundial de computadores abriu-nos a porta a um mundo maravilhoso. A anterior foi aberta por Guttenberg, que permitiu que a informação se multiplicasse. A rede mundial de computadores permite que ela esteja sempre disponível e interactiva.

domingo, 20 de setembro de 2009

Um cartaz oculto


A Câmara Municipal do Montijo avisa: Não compre lotes ilegais. Os que se denominam em avos.

Todos sabemos que este aviso em forma de outdoor não é recente. Deveria ser renovado com novas mensagens. E existem muitos apelos que se devem efectuar. Por exemplo, à excelência dos nossos vinhos.

Mas a candidatura socialista não olha a meios e, sem pudor, coloca o outdoor que anuncia a confiança da candidata em cima do anúncio da Câmara Municipal do Montijo. Parece confundir a candidatura à Câmara Municipal com a instituição.

É assim também em Pegões, onde a campanha para a Junta de Freguesia decorre num ambiente animado. Dizem alguns. Nunca antes visto.

sábado, 19 de setembro de 2009

O Tremelico e o Desespero

A ideia é simples. Primeiro lança-se um boato. A fonte, claro, é anónima. Depois, com base no "já falado", escrevem-se as mentiras mais grosseiras. Um simples direito de petição, destinado a quem de direito, deu logo a origem às mais irreais inverdades.

Não terminasse agora o meu mandato nem uma assinatura seria necessária. Bastava a minha. E o que se pretende? É simples. Que sejam analisados os dados do ruído e das poeiras emitidos pela empresa Enermontijo.

Já o sabemos. O Investimento é estratégico para o país e para a região. A localização é um absurdo. Como é possível efectuar-se uma fábrica com aquelas características paredes-meias com casas de habitação? Mesmo ao lado. Era do Governo a culpa, sussurravam uns. Afinal é da Câmara do Montijo. A resposta é do Governo. A localização é para todos o maior dos mistérios. Tive imensos debates com o Senhor Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. E se por acaso o Senhor Ministro do Ambiente se deslocasse ao local, sei, tenho a certeza, que a sua expressão seria de indignação.

Depois de imensa pressão, de pedidos de esclarecimentos ao Governo, existem ligeiras melhorias. Será que são suficientes? Não sei. Só os dados técnicos o poderão dizer.

Agora, confundir um direito de petição com o encerramento é um acto de desespero. Solicita-se que os nossos futuros representantes, com responsabilidades na matéria, continuem a solicitar às autoridades com competência o interesse pelo bem-estar dos cidadãos. É só isto. Quem vos disser o contrário, já sabem, está mesmo muito desesperado. E não se inibe de lançar boatos e mentiras.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Nadar


Nenhuma criança ou jovem que estude e resida em Pegões, assim como nas freguesias limítrofes, tem acesso a aulas regulares de natação. Todos sabemos, a natação é uma das actividades que mais contribui para o desenvolvimento harmonioso do nosso corpo.

A natação de uma forma regular apenas está disponível para os pais ou encarregados de educação que têm disponibilidade e interesse em levar os filhos às piscinas municipais de Vendas Novas.

A C.M. Montijo parece que desconhece a situação e em resposta a uma pergunta parlamentar enumera o número de entradas nas piscinas no Verão em Pegões-Gare. Ainda que esse equipamento esteja disponível para a população, é um facto, durante o Verão, não nos podemos esquecer que ele não substitui o direito que todos as crianças e jovens têm de ter direito a aulas de natação.

Propomos que a C.M. Montijo efectue um acordo com a C.M. Vendas Novas e o seu complexo de piscinas esteja disponível para as aulas regulares de natação destinadas aos jovens e crianças, estendendo também esse direito a todos os interessados no período nocturno.

Isto, porém, é numa fase intermédia. Para solucionar o problema e considerando a grande distância a que estamos da cidade do Montijo, solicitaremos que a C.M. Montijo edifique na nossa região um complexo de piscinas municipais. Defendemos que, considerando a centralidade de Pegões e a proximidade da Escola EB23, que o mesmo seja construído em Pegões.

sábado, 12 de setembro de 2009

Carta Fechada


Lars Gustafsson é o único escritor sueco que conheço. E apenas um livro. Nele, ele relata um detalhe impressionante: ao receber a carta de um hospital, adivinhando o teor do resultado de uma biopsia, não a abre e lança-a no fogo. Adivinha-se o resto do livro...

Existem cartas que lançam pontes, outras que fecham portas. Umas fechadas, com lacre, outras perfumadas e coloridas. E claro, as cartas abertas. Lembra-se dos postais dos CTT, que por serem mais baratos eram uma espécie de carta aberta? De um lado um selo, o endereço, no inverso a comunicação com poucas palavras.

As cartas abertas devem falar de ideias, de propostas, de projectos. Quando enumeram inverdades, forma eloquente para enunciar um facto que não corresponde à verdade, e não se coíbem de insultar e ameaçar, ignore as cartas que fecham as portas ao seu futuro.

Um drama


Foram imensas as assinaturas recolhidas no porta-a-porta. Quase todos os vizinhos subscreveram as petições. Conheci pessoas maravilhosas.

Os nossos futuros representes no Parlamento, o futuro Ministro do Ambiente e a próxima presidente da autarquia estou certo darão às justas solicitações a melhor atenção. É também assim que funciona a democracia.

Nesta troca de ideias que representava sempre a subscrição das petições, houve imensas pessoas que me sensibilizaram. Uma em particular. Já não falava com a sua filha menor há cinco anos. Estava longe.

Prometi-lhe que diligenciaria todos os esforços junto do consulado português para que através da Web, com recurso a uma câmara digital, além de falar com a sua filha ela pudesse ver também o rosto da sua filha.

Se for possível este pequeno sonho, será um momento relevante desta iniciativa. O de aproximar uma mãe e uma filha, que as circunstâncias da vida, separaram.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eleições à Porta


Sempre que há eleições, o país tremelica em arranjos de última hora. Faz-me lembrar os alunos que não estudam e que, à beira dos exames, em vez de relembrar a matéria estudada, decoram-na sem a perceber.

Esta tarde, a C. M. Montijo entendeu pintar a divisão da estrada, que o tempo se encarregou de já ter apagado há muito tempo. Pintou só o centro da via, porque bermas para os peões não existem. As estradas municipais são só pensadas para os carros. Poupa-se a tinta das bermas.

Mesmo assim, só se lembram em época de eleições. Estas atitudes, recorrentes, são preocupantes. Fazem-nos de tolos. E devem ser censuradas.

Os seus representantes exercem um mandato e devem-no executar com tranquilidade. Quando o efectuam à última da hora relembre-se sempre do aluno que nunca estudou e que quer passar o ano sem aprender a matéria.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Porta a porta


Tenho acompanhado os vizinhos afectados pela má localização da Enermontijo na recolha de assinaturas. E tem sido uma experiência extraordinária. Tenho conhecido pessoas maravilhosas.

Já o escrevi, volto a escrevê-lo, quantas vezes forem necessários. A localização da Enermontijo é uma vergonha. Só era admissível num quadro de conhecimento muito próximo da idade das trevas. A Senhora Presidente da Câmara deu uma entrevista em que disse que a estratégia perante a proximidade do aeroporto era planear, planear, planear. Está à vista o planeamento.

Não acredito, não quero pensar que seja assim, que tenham sido os empresários a eleger o local. Ou, dito por outras palavras, que tenham elegido o local por sua iniciativa. Alguém lhes indicou o local. E certamente alguém lhes deu as garantias que aquele era o local indicado.

Existe para já um dado inquestionável. O governo responsabilizou a Câmara Municipal pela sua localização. Acrescento, pela sua má localização.

E qual terá sido o papel que desempenhou o Executivo da Junta de Freguesia? Foram os últimos a saber? Não acredito. É o mais relevante investimento privado em Pegões. E desconheciam o investimento, as suas consequências, a sua localização? Se foi assim é grave. E que fizeram? Encolheram os ombros. Foram solidários com metade da localidade de Pegões? Não. Recolheram-se no silêncio. E quando assim é você acha que merecem a sua confiança política? Claro que não.

Quando você vota, deposita nos seus representantes a sua confiança política. Sabe que eles o representam. Sabe que, se forem solicitados, os seus representantes lhe dirão algo. E foi isso que fiz. Solicitei esclarecimentos ao Governo. Acompanhei os vizinhos numa deslocação porta-a-porta. Os próximos Senhores Deputados devem continuar a interessar-se por este caso.

Não está em causa o investimento. Nem agora encerrar a fábrica. Mas todos temos o direito ao descanso. À qualidade do ar. A vender a excelência dos alimentos que se produzem. E não é isso que está acontecer num raio relevante da unidade industrial.

sábado, 5 de setembro de 2009

Segurança Rodoviária

Pegões aparece frequentemente nas notícias, nem sempre pelas melhores razões. Uma delas é pelos acidentes rodoviários. Ainda que não sejam no interior da localidade, eles acontecem nas estradas na região de Pegões (Pegões, Canha e Santo Isidro).

Queremos que a nossa região, em particular a nossa freguesia, não seja noticiada pelos acidentes rodoviários, muitas vezes mortais. Queremos ser parceiros com as entidades competentes em campanhas contra os acidentes rodoviários.

O primeiro candidato da nossa lista, o Deputado Luís Carloto Marques, perguntou aos membros do governo competentes porque motivo Pegões e Faias são as únicas localidades na Estrada Nacional nº 4 que não tem semáforos para controlar a velocidade automóvel. E há uma situação idêntica na Estrada Nacional Nº10.

As perguntas podem ser consultadas aqui e aqui.

Seja exigente em matéria de segurança rodoviária. E, já agora, pergunte à actual Junta de Freguesia de Pegões que apoio deu às pretensões justas do Deputado. Fez como sempre. Encolheu os ombros.

Não nos sobra nenhuma criança, nenhuma pessoa, seremos também em matéria de segurança rodoviária, muito exigentes. E convido-vos a ver este vídeo chocante elaborado pela prevenção rodoviária do País de Gales. É infelizmente uma realidade cruel quotidiana.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ler um Livro

Participei no último fim-de-semana em Sesimbra, como júri de um concurso de méis, na Feira do Mel da Península de Setúbal. O concurso de análise dos méis numa biblioteca/mediateca no Zambujal denominado Espaço do Zambujal.

Apesar da proximidade a Sesimbra, não distará mais do que quatro a cinco quilómetros, este espaço público estava aberto ao sábado à tarde, e com muitas crianças que o elegiam para as suas actividades lúdicas. Uma monitora acompanhava os mais jovens nas suas dúvidas pertinentes.

Todos conhecem a singularidade do mapa do concelho do Montijo. A geografia administrativa deste concelho relegou para quase abandono a zona Este, a região de Pegões. E um exemplo, entre outros, é o da ausência de um espaço pedagógico, onde os jovens se podem encontrar, ler um livro, requisitá-lo, tornar-se leitor da biblioteca. Mas este espaço deveria estar disponível para todos. Seria um espaço onde diversas gerações se encontravam.

Os diversos executivos camarários socialistas, mas também comunistas, relegaram-nos ao abandono. E a ausência deste espaço cultural é um dos mais flagrantes exemplos de quais são as prioridades políticas. Quem não investe na cultura, no conhecimento, na formação das pessoas, não merece a sua confiança política.

Luís Carloto Marques