sábado, 12 de setembro de 2009

Carta Fechada


Lars Gustafsson é o único escritor sueco que conheço. E apenas um livro. Nele, ele relata um detalhe impressionante: ao receber a carta de um hospital, adivinhando o teor do resultado de uma biopsia, não a abre e lança-a no fogo. Adivinha-se o resto do livro...

Existem cartas que lançam pontes, outras que fecham portas. Umas fechadas, com lacre, outras perfumadas e coloridas. E claro, as cartas abertas. Lembra-se dos postais dos CTT, que por serem mais baratos eram uma espécie de carta aberta? De um lado um selo, o endereço, no inverso a comunicação com poucas palavras.

As cartas abertas devem falar de ideias, de propostas, de projectos. Quando enumeram inverdades, forma eloquente para enunciar um facto que não corresponde à verdade, e não se coíbem de insultar e ameaçar, ignore as cartas que fecham as portas ao seu futuro.

4 comentários:

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  2. Exmo.Sr. Luís Marques,

    Venho por este meio escrever no seu blog em virtude de ter tido conhecimento da Sua candidatura através do jornal Região de Pegões e ter lido o seu artigo e a infeliz capa a qual nem merece o meu comentário.

    Relativamente ao "Drama" Enermontijo tão enfatizado por V.ªEx.ª tenho que concordar Consigo visto estarmos nesta conjuntura económica Bastante Favorável(crescimento económico estagnado,diminuição das exportações, aumento do desemprego)e construir-se uma fabrica que gera 50 empregos directos,e outros tantos indirectos(produtores de madeira, Transportadoras,construção etc...) Parafraseando V.ª ex.ª "parece algo muito próximo da idade das trevas"
    Há que reflectir em todos os excessos da democracia que transformam a verdade em mentira, que fazem da demagogia o ópio do povo e em que tudo o que vale e interessa são os votos, muita gente mede a sua importância pelos seus rendimentos, pelo seu cargo ou pelo seu estatuto politico esquecendo-se que vivem numa sociedade, sociedade essa que assimila, pondera e julga cada acto exercido...

    Com os melhores cumprimentos

    Pedro Vilelas
    eleitor da freguesia de Pegões

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  3. Exmo.Senhor

    Pedro Vilelas

    Não está em acusa o investimento. Apenas a sua localização, má, diga-se. As entidades com competência para o efeito devem encontrar soluções para o mau erro da sua localização. Não é fácil, mas não é impossivel. Conheço outras fábricas idênticas muito bem localizadas.Sem problemas. Estranho que em Pegões a solução tenha sido esta. E já sabe hoje que a culpa não foi do Governo. A responsabilidade e´da C.M.Montijo.

    Sei tão bem quanto o senhor o nosso quadro económico. É necessário exportar mais, importar menos, usar bem a energia. Acha que era necessária localizar o investimento paredes meias com as habitações? Se for assim, tudo é permitido. Não tenho essa ideia de sociedade. Gosto de pensar que tudo dever ser planeado minimamente. E pensa que o investimento se poderia localizar num parque industrial "normal"?Como sabe não era possivel localiza-lo por exemplo paredes meias com uma fabrica agroalimentar por exemplo. Ele deveria ter sido edificado no local correcto. Sem nenhum problema para alguém. E gostava que toda a população tivesse sido informada. Pegões não necessita de atrair apenas um investimento.Precisamos de imensos. Compatíveis entenda-se.

    Com elevada estima e consideração

    Luís Carloto Marques

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  4. 50 postos de trabalho directos ???? Atenção que os troncos de madeira não são trabalhadores, são materia prima !!! Só contam as pessoas, pessoas essas que infelizmente nem sequer precisavam de emprego e tiveram que se despedir de onde trabalhavam, mas realmente deixaram postos de trabalho por preencher é pena é não ter sido cá na freguesia. As vezes convem saber do que falamos para não passarmos por ignorantes.
    Já agora, sabe ao menos onde é a fabrica??
    Já lá passou ???
    Sabes quantos dias por ano e quantas horas por dia Opera ???
    Pode ser que amanha seja à sua porta !!!

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