Como repetidamente temos afirmado - e creio que é reconhecido por todos -, a freguesia de Pegões e a região onde está inserida tem acessibilidades extraordinárias, o que não quer dizer que um cidadão sem viatura própria tenha acesso às mesmas acessibilidades. Repare-se na disponibilidade de transportes públicos.
Ao fim do dia desloquei-me a Lisboa. Uma viagem até ao Montijo, depois uma calma e tranquila viagem de barco. Fui rever um amigo que reside no Porto. Um homem que sofreu e lutou pela liberdade, que com um dos mais astutos políticos portugueses (que num atentado aéreo, ou não, perdeu a vida) fundou uma associação ou não sei se uma editora, na cidade do Porto. Creio que se denominou Confronto.
Serve esta pequena prosa, para reforçar o que todos sabemos. Estamos perto de tudo. E na volta do barco desfolhei e li alguns pedaços de um livro da sua vida. Flor de Um Dia. São seiscentas páginas de poesia que reflectem uma vida. Aurélio Porto é o pseudónimo. Para além do poeta, a pessoa que escreveu o livro é um homem, um pensador invulgar e porque não dizê-lo um político brilhante, ainda que tenha elegido quase sempre a discrição na sua forma de comunicação.
A nossa candidatura pretende que todos, mas em particular os mais jovens possam comunicar, contactar com pessoas que estão aqui ao nosso lado, que inúmeras vezes passam nas "nossas" estradas e não param. Pegões connosco será mais do que um local de passagem. Será um ponto de paragem.
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