segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Veredicto








As nossas propostas e os nossos candidatos mereceram a confiança de 306 cidadãos. Cumpre-nos agradecer o seu voto.

Sabemos bem porque nos candidatamos. Esteve, está bem explícito, desde a primeira informação de disponibilizamos a todos. Uma leitura atenta do programa evidencia o nosso grande objectivo.

Sabíamos de antemão que esta era uma batalha muito difícil. Era nossa expectativa eleger entre três a quatro candidatos para a Assembleia de Freguesia. Elegemos dois. Um resultado magro, escasso, para os nossos objectivos.

Apresentamos um vasto programa. Ambicioso. Não nos socorremos da mentira, das calúnias, da difamação e do insulto. Apesar dos ataques indecorosos que nos efectuaram, não nos perturbarmos com a baixa política, que obviamente caberá à justiça apreciar.

Vamos ocupar os lugares para os quais fomos eleitos. E desempenharemos as nossas funções. Somos os seus representantes na Assembleia de Freguesia. Com regularidade voltamos a visitar-vos, a ouvir-vos, e a remeter a informação na sua caixa postal. O blogue, agora bloqueado aos comentários, irá manter-se activo e nele será difundida muita informação.

Pegões e a região onde está inserida vive momentos muito delicados. Não consegue competir com Vendas Novas no quadro fiscal e na oferta dos equipamentos públicos. Esta cidade será o grande centro de atracção das famílias e de algumas empresas. Coruche, com uma zona industrial muito competitiva surge também como outro centro de atracção alternativo a Vendas Novas. O aeroporto tudo indica terá um grande ónus sobre esta região com as suas medidas restritivas. A cidade do Montijo pela proximidade a Lisboa, pela acessibilidades fluviais e rodoviárias, continua a ganhar população e peso político.

Nós quase estacionamos no número de eleitores, deixamos o centro de atracção de empresas entregue à especulação, não conseguimos atrair quadro qualificados, empresas, empresários ou empreendedores. Os jovens com mais qualificação são forçados a trabalhar noutras localidades. Recebemos imigrantes que não estão inseridos na comunidade, alguns refira-se com muitas qualificações.

Dentro das nossas competências tudo faremos para contribuir para inverter este quadro.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um jardim para os meus olhos


Existem jardins que se escondem, outros que se oferecem. Varandas sem flores, outras que irradiam cores vivas. Há quem faça do chão comum um vazadouro e outros que limpam a rua defronte da porta e nela depositam uma planta.

A nossa candidatura olha para o indivíduo, para sua iniciativa e generosidade. E um jardim, uma sebe, uma floreira é um gesto de auto-estima para si, mas uma oferenda aos olhos de um transeunte.

As cidades, as vilas, as aldeias são mais agradáveis com flores, com a cor que varia de estação para estação. E as flores podem ser públicas ou privadas. E porque não premiar que tem a delicadeza de nos oferecer um pouco de si?

Existem iniciativas muito curiosas em torno das plantas e flores. Ponte de Lima realiza todos os anos um concurso de jardins que depois são oferecidos a autarquias, instituições, sendo que hoje já estão presentes em quase todo o mundo.

Creio que esta é uma proposta inédita, a de agraciar um espaço privado, que se debruça sobre o público e nos irradia de beleza.

domingo, 4 de outubro de 2009

A Dúvida











Trabalhei num local onde existia um sítio denominado a Dúvida. Para o alcançar era necessário subir uma extensa ladeira a pé, depois descer uma encosta e percorrer um pequeno riacho até chegar a um lameiro verdejante.

Na Dúvida viviam dois irmãos, duas pessoas muito interessantes e cultas, que elegeram o isolamento para viveram a sua tranquilidade. A TV, os jornais, haveriam de descobrir este local e as imagens e as páginas de papel percorreram o mundo.

A Dúvida era uma incógnita simples. Nunca se sabe onde acabava Portugal e se iniciava a Espanha. Existia uma dúvida. E quando um dos irmãos ficou gravemente doente os nossos "hermanos" espanhóis socorreram-no. Nos mapas administrativos ficou a dúvida, na vida real, e isso é que interessa às pessoas, a dúvida desfez-se.

Entre nós, entenda-se o município do Montijo, e o município de Vendas Novas, existe uma dúvida, a de saber, quem é responsável pela manutenção da Ponte que vai para as Piçarras. Confesso-vos que desconhecia o assunto e irei averiguar de quem é a responsabilidade da manutenção da ponte. Até lá uma parte da ponte está sem resguardo à espera, quem sabe, que alguém caia na linha férrea.

sábado, 3 de outubro de 2009

Querida Europa










A Irlanda votou Sim. A Islândia iniciou o seu processo de adesão à União Europeia. Hoje todos estamos de parabéns. A crise mundial deu uma ajuda à esta nova decisão dos Irlandeses e Islandeses.

Sou confessamente um europeísta. E considero que a adesão à então CEE, hoje União Europeia, foi um dos momentos mais decisivos na nossa história.

Nós aqui nesta freguesia tão particular, muito animada por uma campanha eleitoral, sabemos através do tráfico de camiões, que circula a partir e para Espanha a importância da Europa.

Nós que fomos bafejados pela excelência das acessibilidades rodoviárias continuamos longe das oportunidades que a Europa nos ofereceu. E é isso que todos solicitamos. Alguns desperdiçam-nas, mas é nosso dever diligenciar todos os esforços para que ninguém seja excluído.

Assembleia Municipal













Uma das nossas propostas é que a Assembleia Municipal também se reúna na Zona Este do concelho do Montijo, considerando a singularidade administrativa que nos governa. Queremos estar mais próximos do Montijo, entenda-se a cidade, queremos que os Paços do Concelho estejam mais próximos das três freguesias (Pegões, Canha e Santo Isidro de Pegões).

Outra sugestão é que as reuniões da Assembleia Municipal sejam transmitidas pela Internet, reforçando assim a proximidade com todos os cidadãos. Mais participação é o nosso objectivo. É óbvio que exigiremos a elevação do debate político.

E para ser claro quero-vos dizer que me parece vergonhoso que a presidente da autarquia se refira a Canha, como uma localidade que fica em “cascos de rolha”. Ou que os Deputados Municipais, os Vereadores ou Presidentes de Junta sejam insultados. O insulto é próprio dos fracos, que na ausência de argumentos políticos, de propostas, nivelam as suas intervenções à pequenez do seu pensamento.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Flor de Um Dia

Como repetidamente temos afirmado - e creio que é reconhecido por todos -, a freguesia de Pegões e a região onde está inserida tem acessibilidades extraordinárias, o que não quer dizer que um cidadão sem viatura própria tenha acesso às mesmas acessibilidades. Repare-se na disponibilidade de transportes públicos.

Ao fim do dia desloquei-me a Lisboa. Uma viagem até ao Montijo, depois uma calma e tranquila viagem de barco. Fui rever um amigo que reside no Porto. Um homem que sofreu e lutou pela liberdade, que com um dos mais astutos políticos portugueses (que num atentado aéreo, ou não, perdeu a vida) fundou uma associação ou não sei se uma editora, na cidade do Porto. Creio que se denominou Confronto.

Serve esta pequena prosa, para reforçar o que todos sabemos. Estamos perto de tudo. E na volta do barco desfolhei e li alguns pedaços de um livro da sua vida. Flor de Um Dia. São seiscentas páginas de poesia que reflectem uma vida. Aurélio Porto é o pseudónimo. Para além do poeta, a pessoa que escreveu o livro é um homem, um pensador invulgar e porque não dizê-lo um político brilhante, ainda que tenha elegido quase sempre a discrição na sua forma de comunicação.

A nossa candidatura pretende que todos, mas em particular os mais jovens possam comunicar, contactar com pessoas que estão aqui ao nosso lado, que inúmeras vezes passam nas "nossas" estradas e não param. Pegões connosco será mais do que um local de passagem. Será um ponto de paragem.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Escola de Música


Centenas, ou mesmo milhares, de crianças aprendem ou já aprenderam música na região de Pegões devido à iniciativa de uma empresária. É uma iniciativa de mérito, invulgar mesmo em zonas semelhantes, com a nossa matriz social e cultural.

A nossa candidatura pretende promover o mérito, os empreendedores e os empresários. Não nos pretendemos substituir ao indivíduo, à iniciativa de cada um ou de uma colectividade. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar o empreendedorismo.

Compete-nos ou solicitar a quem de direito ou apoiar que não tem acesso, no caso concreto à escola de música, por dificuldades económicas ou de transporte. Isso é a nossa função. Contribuir para corrigir as assimetrias sociais. E aqui abre-se a porta para uma profunda reflexão entre todos e começa a nascer o conceito de comunidade.

Sabemos que o erro tem origem no nosso comportamento colectivo, de todos, depois passa pela Assembleia da República, que persiste em não aprovar medidas de fundo sobre a matéria. E, para sermos claros, é simples.

Podemos propor um conjunto de subsídios às famílias mais carenciadas para terem acesso à escola de música, se for esse o seu desejo. No entanto, temos de ser corajosos. Os apoios públicos devem ser só para quem tem necessidade, o mesmo é dizer que a prova que vulgarmente é pedida, a do IRS, deve ser bem aquilatada.

Os países mais evoluídos e mesmo outros com algumas carências, desenvolveram o conceito de comunidade, do bem público, da estima e respeito pelo que é de todos. E os impostos são de todos. Nascem do esforço de todos. E devem ser bem usados para apoiar quem realmente necessita. O dinheiro, o mesmo é dizer a riqueza de um povo, é sempre um bem escasso e o seu uso parcimonioso a favor de uma comunidade deve ser rigoroso.